à Há, nestas parábolas, a corajosa ingenuidade de acreditar no bem, na paz, e na harmonia. Os mesmos bichos que outrora usavam o ludÃbrio e faziam apelo à violência, não raro optam agora pela lealdade e pela concórdia. Nessa medida, a ética implÃcita perde, em atinência à realidade, o que ganha em profilaxia moral. O poeta sabe que finge. Mas a sua ficção tem a força de uma recusa. É mais atitude do que pedagogia.